1. Identificação | |
Tipo de Referência | Capítulo de Livro (Book Section) |
Site | mtc-m12.sid.inpe.br |
Código do Detentor | isadg {BR SPINPE} ibi 8JMKD3MGPCW/3DT298S |
Identificador | 6qtX3pFwXQZ3r59YD6/HQhUL |
Repositório | sid.inpe.br/iris@1912/2005/10.21.12.09 (acesso restrito) |
Última Atualização | 2015:07.01.17.36.40 (UTC) simone |
Repositório de Metadados | sid.inpe.br/iris@1912/2005/10.21.12.09.44 |
Última Atualização dos Metadados | 2023:12.29.16.40.56 (UTC) simone |
Chave Secundária | INPE-13103-PRE/8363 |
ISBN | 85-86238-48-1 |
Chave de Citação | ViannaMene:2005:MoMeAl |
Título | Circulação oceânica: monitoramento por meio de altimetria multi-satélite |
Ano | 2005 |
Data de Acesso | 10 maio 2024 |
Tipo Secundário | PRE LN |
Número de Arquivos | 1 |
Tamanho | 259 KiB |
| 2. Contextualização | |
Autor | 1 Vianna, Márcio Luiz 2 Menezes, Viviane V. de |
Grupo | 1 DSR-INPE-MCT-BR |
Afiliação | 1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) 2 V M Oceânica |
Endereço de e-Mail do Autor | 1 marcio@vmoceanica.com.br 2 vvm@vmoceanica.com.br |
Editor | Souza, R. B. |
Título do Livro | Oceanografia por satélites |
Editora (Publisher) | Oficina de Textos |
Cidade | São José dos Campos |
Volume | Capítulo 3 |
Páginas | 50-60 |
Histórico (UTC) | 2005-10-21 14:55:13 :: jefferson -> administrator :: 2008-06-10 01:47:33 :: administrator -> jefferson :: 2010-07-07 19:06:49 :: jefferson -> administrator :: 2012-10-22 22:24:28 :: administrator -> marciana :: 2005 2015-07-01 17:36:41 :: marciana -> administrator :: 2005 2022-04-14 17:55:29 :: administrator -> simone :: 2005 2022-04-14 17:56:01 :: simone -> administrator :: 2005 2022-04-16 15:06:44 :: administrator -> simone :: 2005 |
| 3. Conteúdo e estrutura | |
É a matriz ou uma cópia? | é a matriz |
Estágio do Conteúdo | concluido |
Transferível | 1 |
Tipo do Conteúdo | External Contribution |
Tipo de Versão | finaldraft |
Palavras-Chave | SENSORIAMENTO REMOTO oceanografia satélites artificiais |
Resumo | O grande problema da observação dos oceanos deve-se ao fato de que oceano é um fluido dominado pela produção de grandes estruturas hidrodinâmicas coerentes e estatisticamente previsíveis, como giros, vórtices e correntes, em meio a campos turbulentos de circulação (na melhor das hipóteses, com estatísticas previsíveis). A dinâmica do oceano inclui escalas de variabilidade que vão de metros a milhares de quilómetros, e de minutos a muitos anos. Isto significa que quando se fala em monitorar o oceano, é necessário determinar quais são as escalas que caracterizam os movimentos que desejamos observar, já que cada escala exige a utilização de tecnologias específicas. Uma das conquistas mais importantes da oceanografia moderna é relativa à altimetria multi-satélite, estabelecida por um forte esquema de cooperação e parceria internacional estável e de longo prazo. Esta tecnologia apresenta a vantagem de permitir um monitoramento global da evolução das estruturas de circulação da camada superior dos oceanos em meso e grande escala (100 a 10.000 km; dias a anos), sem a interferência negativa da cobertura de nuvens como é o caso dos radiômetros que operam nas faixas do visível e do infravermelho. O objetivo deste capítulo é descrever de maneira introdutória e resumida o estágio atual da utilização da altimetria multi-satélite para o monitoramento da circulação oceânica por parte de organizações estatais (marinhas, organizações espaciais, centros de previsão) e iniciativa privada. Para tanto, é necessário voltar um pouco no tempo para oferecer uma perspectiva do que foi conquistado nos últimos quinze anos no desenvolvimento dessa tecnologia. No início da década de 1990 dois satélites com radares-altímetros foram lançados: em 1991 o 1° satélite europeu de sensoriamento remoto (ERS-1) e, quase um ano depois, o satélite franco-americano dedicado exclusivamente a altimetria, o TOPEX/Poseidon (T/P). O T/P foi assim chamado por portar dois altímetros: o TOPEX, americano e operacional, e o Poseidon, francês, para teste de inovação tecnológica. O T/P teve um desempenho muito superior ao esperado. Ainda em funcionamento, apresenta um ciclo de repetição de 9,9155 dias, com 127 revoluções e, portanto, 254 trajetórias. Ao contrário do T/P, o ERS-1 não foi uma missão exclusivamente dedicada à altimetria, e possuiu sete diferentes fases, de A a G, cada uma com uma finalidade e com um ciclo de repetição diferente. As fases dedicadas aos oceanos foram a C (14/4/1992 a 20/12/1993) e a G(21/3/1995 a 2/6/1996), que possuíam 501 revoluções para um ciclo de repetição de 35 dias. Em 1995, foi lançado o sucessor do ERS-1, o ERS-2 que, embora não somente dedicado a altimetria, possui um altímetro mais preciso que seu antecessor e teve um único ciclo de repetição de 35 dias. Os dados do T/P e do ERS-2 revolucionaram a área de estudos climáticos do oceano, pois permitiram pela primeira vez o monitoramento global de feições oceanográficas de grande escala. Entretanto, o esquema de amostragem deixava lacunas de dados tanto em tempo como em espaço. Sob o ponto de vista do oceanógrafo interessado em monitorar a circulação oceânica em escala de recirculações e vórtices, um dos grandes problemas que tal tecnologia precisava vencer consistia no fato de que cada um desses satélites amostrava efeitos do geóide em áreas diferentes sob suas trajetó-rias e saltos geoidais (gravitacionais) importantes, como os causados pela Cordilheira Meso-Atlântica, sempre aparecem atravessando esses buracos nos dados. Isto constituía uma séria geração de erros para a realização de estimativas interpoladas de dados altimétricos registrados por diferentes satélites. No caso dos gradientes utilizados para o cálculo de correntes marinhas, isso gerava erros nas direções normais às trajetórias, prejudicando o mapeamento em grade regular. Outro problema grave era a falta de cobertura da altura da superfície nesses mesmos buracos, o que também impedia um mapeamento da altura com maior resolução. Os obstáculos tinham que ser vencidos o mais cedo possível, já que o advento de novas tecnologias, como a representada por um Altímetro Orbital de Larga Varredura Lateral, a exemplo dos Sonares de Varredura Lateral de Longo Alcance (Long Range Side Scan Sonaf) dos geólogos marinhos, ainda estava apenas na imaginação dos projetistas de sensores orbitais. A solução encontrada foi tentar mergir os dados dos satélites T/P e ERS-2 e mapeá-los em grades espaço-temporais regulares. Mas antes, algumas questões ligadas à intercalibração dos dados deveriam ser estudadas e solucionadas. Para facilitar uma introdução mais detalhada e rápida ao assunto por parte de leitores mais especializados, fazemos referência aos trabalhos de Jacobs e Mitchel (1997), Lê Traon et ai. (1998), Lê Traon e Di-barboure (1999), Koblinski et ai. (1999), Ducet et ai. (2000), Lê Traon et ai. (2001), Jacobs et ai. (2001), e LeTraon et ai; (2003). Com a demonstração de que era. possível mergir dados obtidos por diferentes satélites (o que passou a ser conhecido como altimetria multi-satélite), foi iniciado um esforço conjunto para colocar em órbita uma constelação de satélites altimétricos. Em 1998, a marinha americana (US Navy) lançou seu novo satélite GEOSAT (Geosat Follow-On ou GFO), que tem um período de dezessete dias e 244 revoluções. Em 2002, foi lançado o sucessor do T/P em uma mesma órbita, o Jason-1, ao passo que o T/P foi deslocado para uma órbita adjacente. E em 2003, a Agência Espacial Europeia (ESA) lançou o sucessor do ERS-2, o ENVISAT, na mesma órbita. Hoje, portanto, temos dados intercalibrados de quatro satélites altimétricos: T/P, Jason-1, ENVISAT e GFO. O gravador de bordo do ERS-2 para os dados Low Bit Rate enguiçou, o que impede sua cobertura altimétrica global desde 2003. Os autores deste capítulo iniciaram seus estudos e aplicações da altimetria multi-satélite orientada para a circulação oceânica em torno de 1999, adotando a abordagem regional no Atlântico Tropical e Atlântico Sudoeste, tendo o cuidado de validar os resultados altimétricos com medidas in situ (ver Vianna e Menezes, 2001; Vianna e Menezes, 2003). Estes trabalhos serviram de base para o desenvolvimento de uma metodologia inovadora na VM Oceânica Ltda, que foi posteriormente implementada em um software construído in house, que possibilita o monitoramento altimé-tríco da circulação de mesoescala para atender a demandas das indústrias offshore, como a do petróleo, da pesca e das marinhas. Este capítulo oferece um apanhado resumido do que se faz hoje, especialmente como a VM Oceânica Ltda realiza seus trabalhos de oceanografia operacional baseados em técnicas multi-satélite, orientados para atender a usuários específicos. |
Área | SRE |
Arranjo | urlib.net > BDMCI > Fonds > Produção anterior à 2021 > DIDSR > Circulação oceânica: monitoramento... |
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| 4. Condições de acesso e uso | |
Idioma | pt |
Arquivo Alvo | marcio luiz_circulacao.pdf |
Grupo de Usuários | administrator jefferson |
Grupo de Leitores | administrator simone |
Visibilidade | shown |
Detentor da Cópia | SID/SCD |
Permissão de Leitura | deny from all |
Permissão de Atualização | não transferida |
| 5. Fontes relacionadas | |
Unidades Imediatamente Superiores | 8JMKD3MGPCW/3ER446E |
Divulgação | NTRSNASA; BNDEPOSITOLEGAL. |
Acervo Hospedeiro | sid.inpe.br/banon/2001/04.06.10.52 |
| 6. Notas | |
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| 7. Controle da descrição | |
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